O Sindicato Têxtil do Porto solicitou à Administração da têxtil Pinheiro da Rocha, uma reunião de emergência, depois das queixas de vários trabalhadores com salários em atraso de terem sido impedidos laborar neste início de ano.
Os cerca de 40 trabalhadores da secção de produção, da empresa de S. Martinho do Campo, foram impedidos de ocupar os seus lugares quando se apresentaram ao serviço, por indicação da administração da empresa. O sindicato pretende com a reunião, averiguar a situação e saber se houve ou não impedimento de trabalho na unidade fabril. A sindicalista presente no local declarou à Comunicação Social que vai “aguardar por uma resposta por parte da empresa até ao final da manhã de quinta-feira e, caso se confirme o impedimento, seremos obrigados a accionar a Inspecção-Geral de Trabalho”. A administração da Pinheiro da Rocha mantém-se em silêncio, mas as dificuldades não são de agora. Há trabalhadores com três salários em atraso nesta empresa de produção de têxteis-lar de origem familiar, com uma administração grande. Desde há cerca de três anos, a empresa tem enfrentado algumas dificuldades, com quebras de encomendas e dívidas aos fornecedores.
O ano passado, por esta altura, viveu-se uma situação idêntica na empresa, mas a administração saldou as dívidas com os trabalhadores e normalizou a situação.
Cerca de metade dos trabalhadores já recorreram ao tribunal, tendo em vista a suspensão do contrato, pois as dificuldades aumentam para quem não recebe há meses.
FONTE: STS.eu
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