terça-feira, 20 de janeiro de 2009

no coments.....

no coments.....


Jornal da Madeira inicia despedimento colectivo

19 de Janeiro de 2009, por ANA MARCELA

O Jornal da Madeira deu início a um processo de despedimento colectivo que irá abranger um total de 20 trabalhadores em várias secções da empresa, adiantou Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional, entidade que detém 99 por cento do capital do título, sendo o remanescente propriedade da diocese do Funchal. De acordo com as declarações de João Jardim à agência Lusa, de fora deste processo de despedimento colectivo está a redacção do jornal, que tem nos quadros 96 trabalhadores, apenas um com contrato a termo certo. O presidente do Governo Regional justifica a decisão com o "actual desequilíbrio económico e financeiro" do título, cujo passivo ronda os seis milhões de euros.Um processo de reestruturação que, segundo Jardim, é necessário para garantir a sobrevivência do jornal, "mesmo que as atitudes fascistas do Governo da República tentem impedir a liberdade de imprensa em Portugal". A chamada Lei da Concentração, recorde-se, entra em vigor este semestre e impede que entidades públicas detenham a propriedade de órgãos de comunicação social, com a excepção dos media de serviço público de radio e televisão e a agência Lusa.

"Estranho e vergonhoso" foi a forma como o secretariado do conselho regional da União dos Sindicatos da Região Autónoma da Madeira classificou o despedimento colectivo no Jornal da Madeira, considerando que empresas como a do título, "deveriam ser o melhor exemplo para contrariar os maus exemplos que se vêem sucedendo".

Sem comentários: