Apesar de a Lei nº 13/2006, referente ao transporte colectivo de crianças, determinar que “a cada criança corresponde um lugar sentado no automóvel, não podendo a lotação do mesmo ser excedida”, o facto é que, em Santo Tirso, alguns alunos da EB 2,3 de Agrela são transportados em camionetas sobrelotadas, onde muitos viajam em pé nos corredores e junto às portas e ao pára-brisas.
A situação foi denunciada pela concelhia do PSD e testemunhada pelo JN na passada quarta-feira, o dia mais caótico, dado que, por não haver aulas à tarde, os alunos saem da escola à hora do almoço.
Alírio Canceles, vereador da Oposição, refere que a questão foi colocada na reunião de Câmara do passado
dia 2 e que este “já tinha conhecimento” da mesma. “A resposta dos vereadores do PS face à gravidade da situação descrita foi o silêncio”, lamenta, alertando para a “falta de condições de segurança no transporte das crianças”.
Para o autarca “laranja”, “o facto é tanto mais grave, porquanto, em parte do percurso, os autocarros têm de utilizar a EN 105, uma das vias mais perigosas do país”.
Ao JN, a presidente da Associação de Pais da EB 2,3 de Agrela, Fernanda Silva, disse que o problema já tinha sido exposto à vereadora da Educação, que terá respondido que “o transporte é adequado e legal”.
Na Agrela, a camioneta mais apinhada é a que percorre Refojos, Lamelas e Reguenga e onde seguem, “em pé e à frente”, Vítor e André, de 15 e 14 anos. Quantos vão de pé? André sorri e solta, em exclamação: “O corredor vai cheio”.
O JN tentou ouvir a Autarquia, responsável pelo transporte escolar, mas tal não foi possível em tempo útil.
In JN 30/06/2010
00h32m
Ana Correia Costa
A situação foi denunciada pela concelhia do PSD e testemunhada pelo JN na passada quarta-feira, o dia mais caótico, dado que, por não haver aulas à tarde, os alunos saem da escola à hora do almoço.
Alírio Canceles, vereador da Oposição, refere que a questão foi colocada na reunião de Câmara do passado
dia 2 e que este “já tinha conhecimento” da mesma. “A resposta dos vereadores do PS face à gravidade da situação descrita foi o silêncio”, lamenta, alertando para a “falta de condições de segurança no transporte das crianças”.Para o autarca “laranja”, “o facto é tanto mais grave, porquanto, em parte do percurso, os autocarros têm de utilizar a EN 105, uma das vias mais perigosas do país”.
Ao JN, a presidente da Associação de Pais da EB 2,3 de Agrela, Fernanda Silva, disse que o problema já tinha sido exposto à vereadora da Educação, que terá respondido que “o transporte é adequado e legal”.
Na Agrela, a camioneta mais apinhada é a que percorre Refojos, Lamelas e Reguenga e onde seguem, “em pé e à frente”, Vítor e André, de 15 e 14 anos. Quantos vão de pé? André sorri e solta, em exclamação: “O corredor vai cheio”.
O JN tentou ouvir a Autarquia, responsável pelo transporte escolar, mas tal não foi possível em tempo útil.
In JN 30/06/2010
00h32m
Ana Correia Costa
1 comentário:
Eu acrescentaria que é um problema Nacional que tem décadas, pois já no meu tempo de escola íamos como sardinhas enlatadas, na altura tinha a sua piada, pois não tinhamos consciência do perigo que representava.
Enviar um comentário