Afinal onde terá tido inicio o problema Português?
Ainda se lembram, ou será assim difícil?
Aqui vai uma ajuda:
Em 20 de Maio de 2005 o Publico publicava:
"Função pública: Miguel Cadilhe responsabiliza Cavaco Silva por aumentos que agravam défice
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe, responsabiliza
Cavaco Silva pelo aumento da massa salarial da função pública, promovido nos anos 1990, que hoje é responsável por 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Cadilhe, num artigo para o livro colectivo "Cidadania, uma visão para Portugal", recorda aquilo que o ex-primeiro-ministro social democrata já admitia na sua "Autobiografia política".
Cadilhe escreve, segundo cita hoje o "Expresso", que "os trabalhos preparatórios do novo sistema retributivo da função pública (...) correram sob a responsabilidade directa de Cavaco Silva", referindo-se aos laicerces do Novo Sistema Retributivo da Função Pública que colocou a administração pública portuguesa no terceiro lugar entre as mais caras da Europa.
O sistema foi aprovado em conselho de ministros em 1998, recorda Miguel Cadilhe, no qual o ministro das Finanças se mostrou preocupado. De acordo com as palavras citadas pelo semanário, o então ministro terá tentado precaver problemas futuros impondo condições para a aplicação do novo sistema, nomeadamente a redução de despesas e melhoria de produtividade.
Cadilhe não hesita em denunciar que o Governo não deu sequência às suas propostas e conclui que isso "teve efeitos avassaladores" nas despesas estatais. O ministro escreve que o caso "foi uma demonstração de como uma importante e justa reforma pode ficar a meio do caminho, derrapar e virar-se contra o reformador".
O "Expresso" escreve em manchete que Cadilhe acusa Cavaco de ser pai do "monstro" do défice, um dos epítetos pelos quais ficou conhecida a dimensão da ruptura das contas públicas portuguesas."
O principal problema do nosso país e da maioria dos países ditos civilizados (mas com mal dos outros podemos nós bem) é a tendência dos políticos para a tomada de decisões para "povo" ver em tempo de eleições, deixando as consequências para "quem vier depois feche a porta".
Exemplo disso é esta trapalhada das SCUT em que PS e PSD não mostram indícios de se entenderem, parece uma luta de galos.
O Pais precisa de um Governo que governe.
O Pais precisa de uma oposição que seja responsável e promova debate de ideias, não uma oposição que trabalhe conforme as sondagens ( Passos antes das sondagens lhe dar a vitoria dizia que não seria fonte de instabilidade, hoje, que lhe dão maioria, já veio dizer que está pronto a governar).
O Pais não precisa de submarinos, o Pais mais que nunca precisa de apoio social e incentivos à economia.
Aproveitem este período de férias que se aproxima para reflectirem, pois precisamos de pensar o que queremos para este pequeno Pais.
Precisamos de ter coragem para enfrentar o futuro, precisamos de políticos capazes de corrigir os erros do passado e aprenderem com os mesmos.
Temos que acabar com esta corrente negativa de que não somos capazes, que estamos no limiar da insustentabilidade, pois caso contrário não nos poderemos admirar com numa nova revolução, mas desta vez sem os cravos nas pontas das armas.
Viva Portugal!
Ainda se lembram, ou será assim difícil?
Aqui vai uma ajuda:
Em 20 de Maio de 2005 o Publico publicava:
"Função pública: Miguel Cadilhe responsabiliza Cavaco Silva por aumentos que agravam défice
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe, responsabiliza
Cavaco Silva pelo aumento da massa salarial da função pública, promovido nos anos 1990, que hoje é responsável por 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Cadilhe, num artigo para o livro colectivo "Cidadania, uma visão para Portugal", recorda aquilo que o ex-primeiro-ministro social democrata já admitia na sua "Autobiografia política".Cadilhe escreve, segundo cita hoje o "Expresso", que "os trabalhos preparatórios do novo sistema retributivo da função pública (...) correram sob a responsabilidade directa de Cavaco Silva", referindo-se aos laicerces do Novo Sistema Retributivo da Função Pública que colocou a administração pública portuguesa no terceiro lugar entre as mais caras da Europa.
O sistema foi aprovado em conselho de ministros em 1998, recorda Miguel Cadilhe, no qual o ministro das Finanças se mostrou preocupado. De acordo com as palavras citadas pelo semanário, o então ministro terá tentado precaver problemas futuros impondo condições para a aplicação do novo sistema, nomeadamente a redução de despesas e melhoria de produtividade.
Cadilhe não hesita em denunciar que o Governo não deu sequência às suas propostas e conclui que isso "teve efeitos avassaladores" nas despesas estatais. O ministro escreve que o caso "foi uma demonstração de como uma importante e justa reforma pode ficar a meio do caminho, derrapar e virar-se contra o reformador".
O "Expresso" escreve em manchete que Cadilhe acusa Cavaco de ser pai do "monstro" do défice, um dos epítetos pelos quais ficou conhecida a dimensão da ruptura das contas públicas portuguesas."
O principal problema do nosso país e da maioria dos países ditos civilizados (mas com mal dos outros podemos nós bem) é a tendência dos políticos para a tomada de decisões para "povo" ver em tempo de eleições, deixando as consequências para "quem vier depois feche a porta".
Exemplo disso é esta trapalhada das SCUT em que PS e PSD não mostram indícios de se entenderem, parece uma luta de galos.
O Pais precisa de um Governo que governe.
O Pais precisa de uma oposição que seja responsável e promova debate de ideias, não uma oposição que trabalhe conforme as sondagens ( Passos antes das sondagens lhe dar a vitoria dizia que não seria fonte de instabilidade, hoje, que lhe dão maioria, já veio dizer que está pronto a governar).
O Pais não precisa de submarinos, o Pais mais que nunca precisa de apoio social e incentivos à economia.
Aproveitem este período de férias que se aproxima para reflectirem, pois precisamos de pensar o que queremos para este pequeno Pais.
Precisamos de ter coragem para enfrentar o futuro, precisamos de políticos capazes de corrigir os erros do passado e aprenderem com os mesmos.
Temos que acabar com esta corrente negativa de que não somos capazes, que estamos no limiar da insustentabilidade, pois caso contrário não nos poderemos admirar com numa nova revolução, mas desta vez sem os cravos nas pontas das armas.
Viva Portugal!
Sem comentários:
Enviar um comentário