Fuga no processo Furacão adiou caso BPN
Ontem
CARLOS VARELA
O processo de investigação ao Banco Português de Negócios poderia ter sido levantado mais cedo não fora uma "fuga prévia" no âmbito do processo Furacão, em 2005.
Está é a principal conclusão a retirar das declarações do inspector de Finanças Paulo Jorge Silva que, esta quarta-feira, continua a ser ouvido na sessão de julgamento do processo BPN, na 4.ª Vara Criminal, no Campus da Justiça de Lisboa.
Segundo o inspector tributário de Braga, a fuga que ocorreu antes das buscas do processo Furacão levou a que fossem retirados do BPN inúmeros documentos relacionados com o Banco Insular, instituição com sede em Cabo Verde associada directamente ao processo em causa.
Ainda segundo a testemunha, os documentos foram levados primeiro para um apartamento em Lisboa que era utilizado por José Mascarenhas, arguido no processo BPN e ligado ao Banco Insular.
Os documentos foram posteriormente enviados para Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso, no Norte do país. Só em 2008 estes documentos vieram a ser encontrados.
O julgamento prossegue à tarde
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